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28 de abril de 2007

Espécie em extinção, rinoceronte de Sumatra


Espécie em extinção, rinoceronte de Sumatra é filmado pela 1ª vez da France Presse, em Kuala Lumpur

O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) conseguiu captar imagens de um rinoceronte exótico em seu habitat pela primeira vez. Nelas o rinoceronte de Sumatra aparece comendo e farejando o equipamento técnico Animal é de espécie ameaçada de extinção.

O vídeo integra um estudo que pode ajudar a salvar essa espécie da extinção. As imagens foram gravadas à noite da ilha de Bornéu, graças a uma câmera de vídeo instalada em uma floresta

O WWF conseguiu filmar o animal durante dois minutos. As autoridades malasianas e o WWF elogiaram a fita pelas repercussões positivas que podem representar para a vida do introvertido rinoceronte.
"São animais muito tímidos que quase nunca são vistos. Esse vídeo nos dá uma oportunidade maravilhosa de espionar seu comportamento", afirmou Mahedi Andau, diretor do departamento de fauna e flora do Estado de Sabah, na ilha de Bornéu.

O rinoceronte de Sumatra é uma espécie em extinção e apenas poucos são encontrados na ilha indonésia de Sumatra, em Sabah e na península da Malásia, destaca o WWF. O animal que aparece no vídeo é uma subespécie conhecida como rinoceronte de Bornéu, do qual, segundo os cientistas, restam entre 25 e 50 na ilha.

Poluição sonora faz pássaros diurnos cantarem à noite

Muitos pássaros passam a cantar à noite, em vez de competir com os barulhos diurnos, de acordo com estudo publicado na revista Biology Letters/LONDRES
Pássaros que vivem em zonas urbanas estão mudando seus hábitos de cantar por causa da poluição sonora, de acordo com um estudo da Universidade de Sheffield, no Reino Unido. O estudo analisou os pintarroxos, pássaros que geralmente começam a cantar ao amanhecer, para atrair parceiros, espantar inimigos e demarcar território. Muitos desses pássaros estão cantando durante a noite, em vez de competir com os barulhos urbanos diurnos, de acordo com o estudo publicado na revista especializada Biology Letters.
estudo diz que os pintarroxos têm cantado à noite em áreas onde os níveis de barulho diurno são, pelo menos, dez decibéis mais altos do que em zonas rurais. Barulho versus luz “Nos pássaros, a cantoria noturna por espécies normalmente diurnas pode ser uma forma de minimizar a interferência de barulho ambiente urbano”, disse o estudo. Mas os cientistas alertam que essas mudanças podem ser traumáticas para o metabolismo dos pássaros, já que cantar usa mais energia do que dormir. Os pesquisadores também desafiam a noção comum de que o fenômeno é causado pelo excesso de luz durante a noite em zonas urbanas.
“Apesar de a cantoria noturna acontecer principalmente em áreas muito iluminadas, foi limitada a locais que também são barulhentos durante o dia e não aconteceu em locais com muita luz, mas que são relativamente quietos”, disse. “Assim, nós concluímos que o barulho diurno tem um efeito muito maior na atividade de cantar à noite do que os níveis de luz noturnos.”

descoberta de planeta habitável fora de nosso sistema solar

Cientistas da Organização Européia para a Pesquisa Astronômica no Hemisfério Austral (ESO) descobriram um planeta habitável fora de nosso sistema solar, com temperaturas muito similares às da Terra. O planeta tem um raio equivalente a 1,5 do raio da Terra, uma massa cinco vezes maior que a de nosso planeta e tem capacidade para armazenar água, informou nesta terça-feira a equipe da ESO, com sede na localidade alemã de Garching. A organização é formada por astrônomos suíços, franceses e portugueses."Achamos que a temperatura dessa 'Super-Terra' oscila entre 0ºC e 40ºC, de modo que a água poderia ser líquida", assinalou Stéphane Udry, do Observatório de Genebra, através de um comunicado.O distante planeta fica na constelação de Libra e gira em torno da estrela Gliese 581.
O exoplaneta, como os astrônomos definem os planetas que não fazem parte de nosso sistema solar, é o menor já descoberto, e, segundo os cientistas, realiza uma órbita completa em 13 dias.Além disso, sua distância em relação à Gliese 581 é 14 vezes menor que a que separa a Terra do Sol, explicaram os cientistas da ESO, reforçando, no entanto, que ainda não foram encontrados indícios de água ou vida.A estrela do planeta descoberto é menor, menos fria e luminosa que o Sol. Por isso, o planeta se encontra em uma área habitável, ou seja, em uma região na qual a água poderia ser líquida e as temperaturas ambientais, agradáveis.
Os prognósticos realizados pelos cientistas mediante o uso de diferentes modelos indicam que o planeta deve ser muito rochoso, como a Terra, ou estar coberto por oceanos, assinalou Udry."Tendo em vista sua temperatura e sua proximidade relativa (a Gliese 581 é uma das estrelas "próximas" à Terra), o planeta será, com grande probabilidade, um alvo muito importante das futuras missões espaciais que se dedicarem à busca por vida extraterrestre", disse Xavier Delfosse, da Universidade de Grenoble e membro da equipe de Udry.
Segundo Delfosse, caso fosse elaborado um "mapa dos Tesouros do Universo, uma pessoa ficaria tentada a marcar esse planeta com um 'x'".A Gliese 581 é uma das cem estrelas mais próximas à Terra, situada a apenas 20,5 anos-luz da constelação de Libra, e com cerca de 30% da massa do Sol, explicaram os astrônomos.Para eles, esse tipo de "anões vermelhos", como a Gliese 581, são os alvos ideais na hora de se procurarem planetas habitáveis. Isso porque, ao emitir menos luz, a região habitável está muito mais próxima da estrela que no caso do Sol, afirmou Xavier Bonfils, da Universidade de Lisboa.
Os planetas em torno das regiões habitáveis podem, então, ser encontrados através do "método de velocidade radial", utilizado com freqüência na detecção de exoplanetas.
Para isso, utilizou-se o espectógrafo mais preciso do mundo, o High Accuracy Velocity for Planetary Searcher (Harps), colocado no telescópio da ESO em La Silla, no Chile.Segundo explicou a equipe de astrônomos, o Harps tem condições de medir velocidades com uma precisão maior que um metro por segundo.Há dois anos, o mesmo equipamento da ESO encontrou um planeta em torno da Gliese 581 com uma massa equivalente a 15 vezes a da Terra (similar à de Netuno). Ele gira ao redor da órbita de sua estrela em 5,4 dias.Por essa época, os astrônomos viram indícios de outro planeta, o que conduziu ao achado da Super-Terra.
Além disso, foram encontrados rastros que apontam para a existência de um planeta com uma massa oito vezes superior à da Terra e que completa a órbita da Gliese 581 em 84 dias. EFE ih is/ma

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