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28 de outubro de 2008

Pre- Historia

Pré-História e Primeiras Civilizações
PRÉ-HISTÓRIA:
Definição Geral:


Na sua definição estrita, considera-se arte pré-histórica as manifestações que existiram antes do advento da escrita no planeta como um todo.

Isso pressupõe, como se pode imaginar, uma heterogeneidade que dificilmente pode ser submetida a uma classificação dentro de características uniformes, como se se tratasse de um movimento artístico dentro da história da arte.

De fato, é valido perguntar a partir de que momento começou a existir uma arte pré- histórica e quais são as manifestações que devem ser analisadas como tal.


Nesse contexto, a produção do homem pré- histórico, pelo menos a que foi encontrada e conservada, é representada por objetos em grande parte portadores de uma utilidade, seja ela doméstica ou religiosa:

ferramentas, armas ou figuras com uma simbologia específica. No entanto, seu estudo e a comparação entre elas permitiram constatar que já existiam então noções de técnica, habilidade e desenho, embora não se possa separar o conceito de arte, em praticamente nenhum caso, dos conceitos de funcionalidade e religião.


A arte pré-histórica surgiu na Europa aproximadamente no ano 25000 do período paleolítico (40000 - 8000 a.C.), estendendo- se até o mesolítico (8000 - 5000 a.C.), ao neolítico (5000 - 3000 a.C.) e à idade do ferro (3000 a.C.), na qual iniciou-se a arte proto-histórica, caracterizada por manifestações artísticas muito mais concretas.

Isso sempre em relação à Europa, pois é preciso lembrar que no Oriente, a partir do ano 5000 a.C., existiam culturas com um alto grau de civilização, que já tinham iniciado sua história.


As áreas da Europa de maior concentração de vestígios pré-históricos correspondem à Espanha, ao centro e ao sul da França e ao sul da Itália. Destaca-se em importância, pela quantidade e qualidade dos achados, a região franco-cantábrica, onde estão localizadas as famosas cavernas de Castilho, Altamira e Lascaux, entre outras.

Nelas foi descoberta uma quantidade considerável de pinturas rupestres em bom estado de conservação. Tal fato pode ser atribuído em parte à alta densidade demográfica dessas regiões durante o paleolítico médio.
"Caçadores"/Valência
Pintura:
A pintura pré-histórica recebeu o nome de arte rupestre ou parietal pelo fato de ter se desenvolvido quase que exclusivamente em paredes de pedra, no interior de cavernas e grutas e, com menor freqüência, fora delas.

É curioso notar que essa pintura passou por uma evolução muito semelhante à experimentada pela pintura histórica. As primeiras manifestações, de caráter naturalista, foram evoluindo até chegar à abstração total de formas no seu último período.

As pinturas do paleolítico (25000 a.C. - 8000 a.C.) concentraram-se em três temas principais: a representação de animais, (principalmente cavalos e bisões e, em menor número, cervos, leões, mamutes e touros); o desenho de signos, cujo verdadeiro significado ainda se desconhece, apesar das diferentes hipóteses; e a figura humana, tanto masculina quanto feminina, ou em combinação com formas animais.

As cores empregadas foram o preto e as tonalidades avermelhadas, ocres e violáceas, que são as mais fáceis de se obter na natureza.
Avançando em direção ao mesolítico (8000 a.C.), surgem os seixos pintados, ou amuletos, com símbolos e cercaduras, entre geométricas e abstratas.

Já no neolítico (5000 a.C. - 3000 a.C.), além das primeiras peças de cerâmica decoradas, encontram-se verdadeiras cenas murais que documentam a vida de então. Pelo estudo dos desenhos, pode-se deduzir que o homem pré-histórico não só pintava com os dedos, mas também com pincéis e espátulas, além de empregar um sistema de nebulização para obter os sombreados de mão em negativo.

Por volta do ano 2000 a.C., em plena idade do bronze, produziu-se uma evolução cuja tendência era voltada para a abstração, principalmente nas representações rupestres. As figuras, signos e símbolos atingiram um nível muito próximo ao da escrita.

No decorrer dos períodos pré-histórico e proto-histórico, a pintura cumpriu diferentes funções, seja como parte de um ritual religioso ou mágico, na representação e celebração da fecundidade, seja com relação ao culto totêmico aos antepassados.

"Bisão" / Font-de-Gaule,França
Escultura:
A escultura da pré-história corresponde à chamada arte móvel e abrange tanto os objetos religiosos e artísticos quanto os utensílios. A temática dessa disciplina não fugiu dos conceitos pictóricos: animais e figuras humanas. Os gêneros desenvolvidos foram a estatueta e a gravação, tanto em pedras calcárias quanto em argila ou madeira queimada.

Os utensílios utilizados na tarefa de modelagem eram de pedra, sendo muitos deles decorados com asas modeladas como se fossem estatuetas.
As figuras femininas foram mais numerosas, sem dúvida devido à sua clara relação com o culto à fecundidade.

Todos os objetos encontrados, a maior parte pertencente ao período paleolítico (25000 a.C. - 8000 a.C.), mostram uma desproporção deliberada entre os genitais e as demais partes do corpo, o que reforça a teoria de mulher-mãe-natureza. Essas estatuetas são conhecidas entre os especialistas como Vênus Esteatopígeas. Entre elas, as mais famosas são a Vênus de Lespugne, na França, e a Vênus de Willendorf, na Áustria.


As gravações repetem os esquemas e motivos da modelagem, ressalvando- se, entretanto, que as representações costumam ser de tamanho maior.

Uma das características mais evidentes dessas manifestações paleolíticas é que as figuras representadas são verdadeiras adaptações das formas naturais da pedra, fato que deve ter desafiado a imaginação do artista, mas que com certeza lhe poupou trabalho na etapa de modelagem.


No período neolítico (5000 a.C.-3000 a.C.), o homem já conhece o fogo e especializa-se na combinação de materiais. A comprovação desse fato são as peças de cerâmica cozida, em forma de vasos e conchas, com cercaduras decorativas de motivos geométricos gravadas na superfície.

A partir da idade do bronze alcançou-se uma diversificação muito grande na arte da cerâmica, em razão da importância que esses artefatos tinham como utensílios domésticos e recipientes para o transporte de alimentos.

"Estatueta"

ARTE MESOPOTÂMICA

Definição Geral:
No início do século XX, importantes expedições arqueológicas de cientistas americanos, ingleses e alemães se deslocaram para os vales circundados pelos rios Tigre e Eufrates para prosseguir com o trabalho dos pesquisadores que, em meados de 1819, haviam desenterrado os primeiros restos da civilização mais antiga do Oriente Próximo: os sumérios. Esse povo, que por volta do ano 3500 a.C. havia se estabelecido nas terras da Mesopotâmia, erigiu uma das civilizações mais esplendorosas do mundo antigo.

Nas escavações realizadas nas tumbas do vale, os objetos encontrados, tanto os de uso diário quanto os suntuosos, além das ruínas arquitetônicas, permitiram também fazer um traçado da história e dos costumes de outros povos importantes que posteriormente ocuparam a região: babilônios, assírios e persas, entre outros.

A cidade mais antiga até hoje desenterrada pelas expedições arqueológicas é Uruk, mencionada na Bíblia como Erech, circundada por uma extensa muralha e com um templo pré-histórico.

Não menos importantes foram as escavações em Ur, na Caldéia, e na Babilônia, com sua Porta dos Deuses e os Jardins Suspensos, sem esquecer Assur, berço da cultura assíria; Nínive, com a Biblioteca de Assurbanipal; Lagash, onde aparece a primeira estela de narrações épicas; a esplêndida Dur-Sarrukin, de Sargão; e Nimrud, sede do palácio de Salmanasar.

O passar dos séculos não conseguiu apagar totalmente os estilos das primeiras cidades sumérias, mas, ao contrário, garantiu e estilizou, às vezes aprimorando, as formas originais.

Talvez o período em que a evolução da arte na Mesopotâmia se revele melhor seja o compreendido entre os séculos VIII e VI a.C., sob os reinados de Ciro, o Grande, e Dario.

Os limites do império persa se estendiam muito além da região mesopotâmica, mas na totalidade das manifestações aquemênidas é possível encontrar referências muito concretas à ourivesaria suméria, ao baixo-relevo babilônico e à estatuária assíria com certos detalhes egípcios, hebreus ou jônicos, como nas cidades de Persépolis, Pasárgada e Susa.

"Escitas com Oferendas"/Arte Persa/Relevo

Escultura:
As primeiras esculturas descobertas na Mesopotâmia datam de 5000 a.C. e são em sua maioria figuras que lembram muito as Vênus pré-históricas encontradas no restante da Europa. No milênio seguinte reflete-se uma estilização das formas tendentes ao naturalismo e são encontradas peças de mármore, tais como bustos, estelas comemorativas e relevos. A mais importante é a estela encontrada em Langash, não apenas por ser considerada a mais antiga do mundo, como também porque é nela que aparece pela primeira vez a representação de uma batalha.

As estátuas mais características são figuras de homem ou mulher em pé, chamadas de oradores, trajados com túnicas amplas, com as mãos postas na altura do peito, sendo o rosto a parte mais chamativa do conjunto, devido ao superdimensionamento dos olhos, normalmente elaborados com incrustações de pedra.

Quanto aos relevos, sua importância é indubitavelmente fundamental para a compreensão da história, da iconografia religiosa e do cerimonial dos povos mesopotâmicos.
Existiam vários tipos, entre eles os esculpidos em pedra e os realizados sobre ladrilhos esmaltados, como é o caso dos poucos restos encontrados da famosa "Porta dos Deuses" (o que, na verdade, significa Babilônia) e os de argila.

Dependendo do povoado e da cidade, os temas e os estilos variavam: durante as dinastias acádia e persa, a temática era a narração da vitória dos reis, enquanto na época dos babilônios a preferência era pelas representações das divindades ou das tarefas cotidianas do povo.
Estatueta/Arte Mesopotâmica

ARTE EGIPICIA

Definição Geral:
Em todos os tempos, a civilização egípcia foi, sem dúvida, uma das culturas orientais mais admiradas e estudadas pelas nações ocidentais.

As investigações sobre essa antiga e misteriosa civilização atingiram o auge na Idade Média e no renascimento, mas foi somente no período neoclássico que avançaram decisivamente.

Com base na pedra Rosetta, encontrada por um soldado de Napoleão, o cientista francês Jean- François Champollion decodificou em 1799 uma série muito importante de hieróglifos, levando em conta as traduções em grego e em escrita demótica feitas na pedra.

A partir de então constituiu-se a ciência da egiptologia. Sua aplicação imediata serviu para a tradução e interpretação dos textos pintados e gravados em muros e esculturas de templos funerários. Esses textos, por sua vez, revelavam a sua função: repouso de reis e nobres e de seus incalculáveis tesouros, após sua morte. Muito pouco, no entanto, resistiu até os nossos dias.

Os magníficos tesouros dos faraós foram, em sua época, alvo de assaltantes e ladrões, que ignoraram seu caráter intocável e sagrado.
As obras conservadas mais significativas pertencem ao chamado império novo.

A imponência e beleza dos templos de Luxor e Carnac e o delicado trabalho de ourivesaria também em objetos de uso diário refletem o apogeu de uma cultura que perseguiu, na beleza indescritível das manifestações artísticas, uma sincera oferenda a suas inúmeras divindades, cada qual para uma situação.

Essas entidades costumavam ser representadas por esculturas com corpo de homem e cabeça de animal, vestidas com os mesmos trajes usados pelo faraó, um deus na terra.
Pintura:
A pintura egípcia teve seu apogeu durante o império novo, uma das etapas históricas mais brilhantes dessa cultura.

Entretanto, é preciso esclarecer que, devido à função religiosa dessa arte, os princípios pictóricos evoluíram muito pouco de um período para outro. Contudo, eles se mantiveram sempre dentro do mesmo naturalismo original.

Os temas eram normalmente representações da vida cotidiana e de batalhas, quando não de lendas religiosas ou de motivos de natureza escatológica.
As figuras típicas dos murais egípcios, de perfil mas com os braços e o corpo de frente, são produto da utilização da perspectiva da aparência.

Os egípcios não representaram as partes do corpo humano com base na sua posição real, mas sim levando em consideração a posição de onde melhor se observasse cada uma das partes: o nariz e o toucado aparecem de perfil, que é a posição em que eles mais se destacam; os olhos, braços e tronco são mostrados de frente.

Essa estética manteve-se até meados do império novo, manifestando-se depois a preferência pela representação frontal.

Um capítulo à parte na arte egípcia é representado pela escrita. Um sistema de mais de 600 símbolos gráficos, denominados hieróglifos, desenvolveu-se a partir do ano 3300 a.C. e seu estudo e fixação foi tarefa dos escribas.

O suporte dos escritos era um papel fabricado com base na planta do papiro. A escrita e a pintura estavam estreitamente vinculadas por sua função religiosa. As pinturas murais dos hipogeus e as pirâmides eram acompanhadas de textos e fórmulas mágicas dirigidas às divindades e aos mortos.
É curioso observar que a evolução da escrita em hieróglifos mais simples, a chamada escrita hierática, determinou na pintura uma evolução semelhante, traduzida em um processo de abstração. Essas obras menos naturalistas, pela sua correspondência estilística com a escrita, foram chamadas, por sua vez, de Pinturas Hieráticas.

Do império antigo conservam- se as famosas pinturas Ocas de Meidun e do império novo merecem menção os murais da tumba da rainha Nefertari, no Vale das Rainhas, em Tebas.
"Casal Jogando Damas"
Escultura:
A escultura egípcia foi antes de tudo animista, encontrando sua razão de ser na eternização do homem após a morte. Foi uma estatuária principalmente religiosa.

A representação de um faraó ou um nobre era o substituto físico da morte, sua cópia em caso de decomposição do corpo mumificado. Isso talvez pudesse justificar o exacerbado naturalismo alcançado pelos escultores egípcios, principalmente no império antigo.

Com o passar do tempo, a exemplo da pintura, a escultura acabou se estilizando.
As estatuetas de barro eram peças concebidas como partes complementares do conjunto de objetos no ritual funerário. Já a estatuária monumental de templos e palácios surgiu a partir da dinastia XVIII, como parte da nova arquitetura imperial, de caráter representativo.

Paulatinamente, as formas foram se complicando e passaram do realismo ideal para o amaneiramento completo. Com os reis ptolemaicos, a grande influência da Grécia revelou-se na pureza das formas e no aperfeiçoamento das técnicas.

A princípio, o retrato tridimensional foi privilégio de faraós e sacerdotes. Com o tempo estendeu-se a certos membros da sociedade, como os escribas.

Dos retratos reais mais populares merecem menção os dois bustos da rainha Nefertite, que, de acordo com eles, é considerada uma das mulheres mais belas da história universal. Ambos são de autoria de um dos poucos artistas egípcios conhecidos, o escultor Thutmosis, e encontram-se hoje nos museus do Cairo e de Berlim.


Igualmente importantes foram as obras de ourivesaria, cuja maestria e beleza são suficientes para testemunhar a elegância e a ostentação das cortes egípcias. Os materiais mais utilizados eram o ouro, a prata e pedras. As jóias sempre tinham uma função específica (talismãs), a exemplo dos objetos elaborados para os templos e as tumbas. Os ourives também colaboraram na decoração de templos e palácios, revestindo muros com lâminas de ouro e prata lavrados contendo inscrições, dos quais restaram apenas testemunho.

Primeiras Civilizações


O mapa destaca as regiões onde floresceram as primeiras civilizações, num período denominado Antigüidade Oriental.O Egito localiza-se no nordeste da África, banhado ao norte pelo Mar Mediterrâneo, a leste pelo Mar Vermelho, a oeste pelo deserto da Líbia e ao sul pelo Sudão.



Seu território é cotado no sentido sul-norte pelo Rio Nilo. O rio é responsável pela fertilidade das terras do vale, onde desenvolveu-se uma das primeiras civilizações, já que era responsável pela irrigação natural da terra, facilitando o trabalho agrícola das comunidades que passaram a produzir excedentes, possibilitando a organização do Estado e de uma sociedade mais complexa.



Por volta de 3500 a.C. as populações que viviam às margens do Nilo deram origem a dois reinos: o Baixo Egito, na região do delta do rio, e o Alto Egito, no decurso do vale do Nilo Aproximadamente em 3200 a.C. Menés, que governava o Alto Egito, promoveu a unificação dos dois reinos ao invadir a região norte.


A primeira dinastia, denominada Tinita, foi responsável por assegurar a unidade do país por cerca de 2000 anos.Mesopotâmia é a denominação dada pelos gregos antigos à região compreendida entre os rios Eufrates e Tigre, que cortam um extenso vale e aproximam-se na região sul, onde desembocam no Golfo Pérsico.Essa região é parte do "crescente fértil", área caracterizada pela possibilidade da prática agrícola, dada `a fertilidade da terra, produzida pelas cheias dos dois rios.


Esse território é ladeado pelo deserto da arábia a oeste e pelo planalto do Irã a leste.Um das característica geográficas que também influenciou o desenvolvimento da região é a distinção entre o norte e o sul.Ao norte, região menos fértil e mais árida, onde predominam montanhas e planaltos, desenvolveram-se os povos babilônicos e assírio, que chegaram a dominar toda a região.Ao sul encontramos áreas de planícies aluvionais, irrigadas pelas enchentes periódicas, onde desenvolveram-se as primeiras civilizações, chamadas sumerianas

Civilização

A civilização é o estágio da cultura social e da civilidade de um agrupamento humano caracterizado pelo progresso social, científico, político, econômico e artístico. Quanto maior a civilidade e mais evoluída uma nação, maior é o seu grau de civilização. O vocábulo deriva do latim civita que designava cidade e civile (civil) o seu habitante.


A civilização é um processo social em si, inerente aos grupamentos humanos que tendem sempre a evoluir com a variação das disponibilidades econômicas, principalmente alimentares e sua decorrente competição por estes com os grupamentos vizinhos.

Alguns historiadores têm defendido que o surgimento de grandes civilizações sempre depende do progressivo acúmulo de recursos naturais por um determinado grupo étnico e tem por detonador o acúmulo de poder bélico nas mãos de certos líderes e suas famílias.

A hegemonia de tais grupos sobre outros acaba sempre influenciando culturalmente toda a região e o produto, invariavelmente, redunda em um novo regramento social, impressionantes construções e a produção de obras de arte numa etapa posterior.

Documentario

http://www.youtube.com/watch?v=tvMZs5Myo98

http://www.whales.greenpeace.org/br Clique aqui e ajude-nos a defender as baleias

WWF-Brasil

http://www.wwf.org.br Clique aqui e descubra como a WWF-Brasil cuida do ambiente onde o bicho vive. O Bicho-homem