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24 de maio de 2007

PRIMEIRA POLUIÇÃO INDUSTRIAL NO ABC

PRIMEIRA POLUIÇÃO INDUSTRIAL NO ABC
As primeiras indústrias poluidoras do Grande ABC se instalaram em São Caetano. A primeira foi a fábrica de formicida Paulista, fundada em 1890, que ficava na atual avenida Goiás, antiga rua da Formicida. O cheiro que saia dessa fábrica era tão forte que o próprio produto tóxico por ela produzido deu o nome à rua, onde ela ficava.
Em 1896, instala-se em São Caetano, vinda de São Paulo, uma fábrica de sabão, óleo e graxas. Era a Pamplona que em 1918 seria adquirida por Francisco Matarazzo. Essa indústria progrediu muito e diversificou a sua produção, tornando-se em poucos anos a maior poluidora do ABC. O símbolo da Matarazzo, por ironia, é exatamente uma série de 16 chaminés, soltando fumaça ao mesmo tempo. Chaminé e fumaça, ainda num passado recente, eram sinônimos de progresso, infelizmente.
A Matarazzo de São Caetano que funcionou no bairro da Fundação, era tão poluidora que o primeiro caso de morte por contaminação no trabalho reconhecido pela justiça brasileira foi de um trabalhador dessa indústria. Em 7 de abril de 1984, o operário Pedro Mangueira Filho morreu após ter respirado durante anos o benzeno em seu local de trabalho na Matarazzo.
Para se ter uma idéia de como essa indústria poluía, era o fato de que todos os passageiros de trem, sabiam de olhos vendados quando o trem parava na estação de São Caetano. O cheiro de BHC (Hexaclobenzeno) era terrível. Esse pó cancerígeno foi produzido pela Matarazzo durante décadas e mesmo após o fechamento da indústria há anos, o cheiro no local continua, devido a contaminação do solo local. Outro fator agravante é o fato de que o BHC que se infiltrou no solo acabou por contaminar o córrego dos Meninos e conseqüentemente, o rio Tamanduateí e como as águas desses rios, através do rio Tietê, vão parar na represa Billings, desviadas pelo canal de Pinheiros, seguramente a Matarazzo contribuiu e muito para com a degradação desse manancial, que além de fornecer água para o ABC, ainda fornece água para a baixada santista.
Outro crime ambiental cometido pela Matarazzo, entre tantos, foi o de ter depositado parte de suas terras contaminadas num terreno de vila Metalúrgica, em Santo André, de propriedade da fábrica de balas Juquinha. Nesse local os lençóis freáticos já estão seriamente comprometidos e segundo informações, caso a terra do local não seja removida e incinerada, o cheiro do BHC perdurará até por volta do ano 2010.
O trecho contaminado pela Matarazzo, onde o ribeirão dos Meninos deságua no rio Tamanduateí, já foi fonte de vida, como nos conta o historiador de São Caetano, Manoel C1áudio Novaes, em seu livro, Nostalgia: -"Nas proximidades da olaria (onde se instalaria a Matarazzo), no trecho em que o rio dos Meninos era conhecido como o rio das Cavanas, que Isaias exerceu o seu mister de pescador, com tirocínio desenvolvido pela milenar experiência italiana... mergulhado até a cintura, armava suas redes no piscoso rio de águas límpidas e murmurantes. De manhã recolhia as redes prenhes de peixes como bagres, traíras, piabas e lambaris. Vez por outra uma capivara se enroscava nas redes e então os vizinhos acorriam à casa do Isaias Previato na busca de um bom pedaço de carne desse roedor."
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Poluição Visual

Poluição Visual
As grandes cidades apresentam um grande número de cartazes publicitários, os quais, juntamente com a concentração de edifícios, carência de áreas verdes e a inexistência de recantos naturais, constituem uma poluição visual que degrada o meio ambiente.
No Grande ABC a situação não é diferente, onde proliferam cartazes ao lado das avenidas e mais aterrador ainda, é quando as prefeituras inauguram uma praça e logo a seguir espeta uma imensa placa no meio dela com o intuito de divulgar obras ou atividades culturais. Uma verdadeira aberração visual. Gasta-se dinheiro com jardim para escondê-lo atrás de placas.
Em alguns casos a poluição visual coloca em risco a vida das pessoas já que muitas faixas e propagandas são colocas em cruzamentos de avenidas confundindo com suas cores vermelhas a sinalização de trânsito.
Os centros comerciais, principalmente as ruas chamadas de shopping à céu aberto, são verdadeiras parafernálias visuais.
Hoje a poluição chega aos meios de transporte. As traseiras dos ônibus são verdadeiros out dor ambulantes que em alguns casos tiram a atenção dos motoristas com propagandas apelativas.

Poluição Sonora

Um problema ambiental sério que ocorre no Grande ABC e nas grandes cidades é a poluição sonora. Ela é provocada pelo ruído das fábricas, pelo barulho dos veículos, pela atividade de parte do comércio e também por visinhos incômodos como bares e algumas atividades religiosas.
Além de ocasionar uma progressiva redução da capacidade auditiva nas pessoas, a poluição sonora favorece o aumento de problemas psicossociais, como a agressividade, as neuroses, o stres, etc. Nas prefeituras do ABC uma das maiores reclamações se refere aos bares noturnos que desobedecem horários de funcionamento e não fazem isolamento acústico em seus espaços. Outro problema grave é o ocasionado pelas leis de zoneamento das cidades que são verdadeiras "colchas de retalho", isto é, ao lado de uma indústria a câmara de vereadores ou a prefeitura viabiliza um loteamento residencial e aí sempre ocorre o conflito de vizinhança, já que a atividade industrial, que em alguns casos já era desenvolvida muito antes do loteamento ali se instalar, trás perturbação com ruídos e vibrações, entre outras poluições. Existem casos gritantes no ABC provocados por mudanças nas leis de zoneamento. Na cidade de Diadema, por exemplo, entre duas indústrias barulhentas os vereadores aprovaram uma AEIS - Área Especial de Interesse Social, com centenas de lotes de metragens abaixo do ideal. Logo após a consolidação desse loteamento as indústrias passam a receber todo tipo de reclamação, quando algumas são obrigadas a parar suas atividades ou se mudarem para outras cidades. Aquilo que os vereadores entendiam como solução para o problema da moradia acaba provocando desemprego e mais encargos sociais para o município.

23 de maio de 2007

A baleia




A baleia é um dos símbolos mais marcantes da luta pela conservação da fauna. É talvez o mais universal deles: elas habitam os cinco continentes. Outros animais, como o panda gigante e o mico-leão-dourado, estão ameaçados de extinção porque o seu hábitat está à míngua. Não é o caso das baleias. Elas vivem em ¾ da superfície da Terra, os oceanos. Para preservar as baleias, basta não caçá-las. Desde 1986, um decreto-lei proíbe a sua caça na costa brasileira. O aumento no número de baleias já é visível. Os biólogos brasileiros que o digam. Leia a entrevista da bióloga Márcia Engel sobre as baleias jubarte em Abrolhos leia também... Baleia jubarte, baleia corcunda, baleia cantora ou megáptera? As globe-trotters dos mares fazem um regime e tanto! é um dos símbolos mais marcantes da luta pela conservação da fauna. É talvez o mais universal deles: elas habitam os cinco continentes. Outros animais, como o panda gigante e o mico-leão-dourado, estão ameaçados de extinção porque o seu hábitat está à míngua. Não é o caso das baleias. Elas vivem em ¾ da superfície da Terra, os oceanos. Para preservar as baleias, basta não caçá-las. Desde 1986, um decreto-lei proíbe a sua caça na costa brasileira. O aumento no número de baleias já é visível. Os biólogos brasileiros que o digam. Leia a entrevista da bióloga Márcia Engel sobre as baleias jubarte em Abrolhos leia também... Baleia jubarte, baleia corcunda, baleia cantora ou megáptera? As globe-trotters dos mares fazem um regime e tanto!

O berço do grande “vilão” dos mares



O berço do grande “vilão” dos mares


Pesquisador descobre, no litoral de São Paulo, um local onde um dos maiores predadores dos mares, o tubarão, passa os primeiros estágios de vida. A descoberta pode acarretar, entre outras coisas, a sobrevivência de espécies ameaçadas de extinção e o estudo dos hábitos desses animais com o objetivo de evitar ataques a banhistas.

Em junho de 1996, o pesquisador e professor do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp), Otto Fazzano Gadig, dava início ao Projeto Cação. Ele pretendia iniciar uma série de pesquisas em Itanhaém (litoral de São Paulo) para conhecer e estudar os hábitos de novas espécies de tubarões, descobrir do que elas se alimentavam, como se reproduziam e, até mesmo, quantos desses animais havia na região.

Passados alguns anos, Gadig, juntamente com sua equipe, e contando com o auxílio de alguns pescadores do município, observou que havia inúmeras espécies de tubarões recém-nascidos naquela área. A conclusão do trabalho do pesquisador foi a descoberta de um “berçário” desses animais, ou seja, local onde as fêmeas costumam dar à luz seus filhotes e estes passam os primeiros estágios da vida.

Gadig é considerado um dos maiores especialistas em tubarões no país e, graças a suas pesquisas na área, é chamado freqüentemente para identificar espécies que atacam banhistas em diferentes locais do país. Em entrevista exclusiva ao portal, ele falou sobre a importância dessa descoberta em Itanhaém e de que forma isso pode ajudar na preservação da espécie. O pesquisador explica que, conhecendo-se o lugar em que esses animais passam as primeiras fases da vida, será possível evitar futuros ataques, como os que ocorrem constantemente nas praias de Recife (litoral nordestino).

Quando e por que começou o seu interesse em pesquisar tubarões?
O meu interesse já é relativamente antigo. Na verdade, o trabalho que faço agora, que culminou com a descoberta do “berçário”, é mais um desdobramento de um trabalho de uns 25 anos. O meu interesse se deve ao fato de os tubarões serem animais extremamente interessantes, apesar de serem predadores mal vistos pelo público em geral. Eu acreditava que era necessário conhecê-los melhor para ver que a verdade é outra; o contrário do que o público pensa.

Aproximadamente, quantas espécies de tubarão existem e quais são as mais perigosas para o homem?
São conhecidas pouco mais de 450 espécies diferentes de tubarão. O público em geral pode achar que esse número é muito alto, pois geralmente se imagina que existem poucas espécies, as quais seriam conhecidas justamente por morder e atacar as pessoas, como o tubarão-branco, o tubarão cabeça-chata e o tubarão-tigre. Esses três são muito conhecidos e considerados os maiores envolvidos nos ataques a seres humanos no mundo. O tubarão cabeça-chata e o tubarão-tigre são espécies que atacam nas regiões tropicais, enquanto o tubarão-branco prefere águas frias. Estes são, sem dúvida, os que representam maior perigo para os surfistas, banhistas, mergulhadores, etc. Existem ainda mais umas seis ou sete espécies diferentes que, eventualmente, envolvem-se em acidentes, que são de menor gravidade.

Qual o peso e a estatura máxima que um tubarão pode atingir?
Os três que eu citei anteriormente são muito grandes. O tubarão cabeça-chata cresce até três metros de comprimento e pesa quase 300 quilos, ou seja, ele é um animal muito robusto. O tubarão-tigre pode medir até seis metros e pesar uma tonelada (embora não seja comum encontrar um desse tamanho), e o tubarão-branco é um pouco maior: pode chegar a sete metros e pesar até duas toneladas, pois é mais gordo, mais robusto. São três espécies de grande tamanho, e isso é um fator que as torna também potencialmente perigosas.

A cidade de Recife vem sendo, ao longo dos últimos anos, alvo de grande preocupação no que diz respeito a ataques de tubarões na costa brasileira. A que você atribui essa onda de ataques e o que acha que deve ser feito para que não ocorram mais tragédias?
O problema de ataques de tubarões na região metropolitana de Recife está relacionado com o fato de que, próximo a essa área, foi construído o porto de Suape. É uma obra que custou caro e que acabou determinando alterações importantes no ecossistema regional. Por exemplo: eles destruíram e modificaram o ambiente de tal forma que algumas espécies de tubarão potencialmente perigosas, como é o caso do tubarão-tigre ou do tubarão cabeça-chata, ficaram sem lugar para ter seus filhotes e também sem alimento. Então, eles começaram a atacar pessoas no litoral do Recife, já que é uma área intensamente povoada. Esse é um problema grave e que deve ser resolvido de médio a longo prazo, sobretudo com implementação de trabalhos de educação, para que as pessoas adotem comportamentos de menor risco. Lá em Recife, já se sabe quais são as espécies de tubarões que atacam, em que situações e horários, bem como quais são os locais mais apropriados para o banho e onde a incidência de ataques é maior. Agora, é importante que isso seja passado ao público de uma forma eficiente para que efetivamente as pessoas comecem a entender que lá existe um problema localizado e que é possível diminuir o risco dos ataques. Infelizmente, reduzir a zero é impossível, pois em nenhum lugar do mundo isso foi conseguido.

Como você avalia a importância da sua recente descoberta do “berçário” de tubarões em Itanhaém, no litoral paulista?
A descoberta do berçário de tubarões no litoral de São Paulo é importante sob vários aspectos. Primeiramente porque a divulgação desse fato vai fazer com que outros pesquisadores atentem para a possibilidade de que em outras regiões existam “berçários”, o que de fato é muito provável. Na verdade, esse berçário é nada mais, nada menos, que a comprovação de uma idéia que todo mundo tem, ou seja, a de que existem berçários de tubarões ao longo de toda a costa brasileira e em vários lugares do mundo. No entanto, não se tem pesquisas feitas em longo prazo que comprovem isso; no Brasil, essa foi a primeira região a ser descoberta, e, no mundo, só se conhecem mais quatro.

O segundo aspecto é que encontrar uma região que possa ser utilizada pelos tubarões nessa fase importante da vida deles (nascimento e crescimento) é uma descoberta que ajuda muito na conservação do meio ambiente e dos próprios animais, pois podemos criar um mecanismo para preservar essas áreas. Dessa forma, preservamos automaticamente além dos tubarões, todos os outros animais que vivem nesse ecossistema. Portanto, a descoberta de um “berçário” é uma informação prioritária e estratégica para se criarem medidas de conservação do ecossistema marinho costeiro.

Como se deu essa descoberta?
A descoberta desse “berçário” foi conseqüência de um trabalho que começou em julho de 1996 (na semana passada completou oito anos). Inicialmente o projeto tinha como objetivo apenas conhecer quais espécies de tubarões viviam nessa área, o que elas comiam, como elas se reproduziam e o quanto havia de tubarões por lá. Assim foi durante os anos iniciais, em que nós fazíamos estudos com a ajuda dos pescadores artesanais da praia de Itanhaém (litoral de São Paulo). Com o passar do tempo, descobrimos que lá havia muitos tubarões recém-nascidos. Então imaginamos que poderia haver um “berçário” desses animais, o que foi confirmado nos últimos anos. Descobrimos ainda que pelo menos cinco das espécies de tubarões que encontramos utilizam essa área para ter seus filhotes.

Existem outros “berçários” de tubarões no Brasil? A destruição do hábitat desses animais pode gerar problemas populacionais para determinadas espécies por causa das mudanças na cadeia alimentar?
Sem dúvida, existem outros “berçários” no Brasil. Porém, é necessário que sejam feitas pesquisas a longo prazo para descobri-los, o que nem sempre acontece, por causa de questões logísticas e financeiras. Mas tenho certeza de que, se forem feitas outras pesquisas como essa, em outros pontos do litoral brasileiro, grande parte delas vai constatar que outros locais estudados também são “berçários”.

Quanto à questão da destruição do hábitat, esse é um problema muito sério não só para a população de tubarões, mas também para a de vários animais marinhos, pois afeta consideravelmente a vida deles. O litoral de Recife é um bom exemplo de lugar onde provavelmente a destruição de algum sistema marinho gerou vários problemas, como o ataque de tubarões. Mas o problema maior é a diminuição da quantidade de tubarões: a pescaria de grande porte e a destruição do ambiente natural têm sido os principais fatores para a diminuição da população de várias espécies desse animal, que está em risco de extinção.

Existe alguma pesquisa mostrando que esses tubarões podem voltar sempre ao mesmo “berçário” para ter seus filhotes? Esse local geralmente fica afastado da praia?
Os nossos “berçários” e alguns outros espalhados pelo mundo se encontram em regiões perto da costa. Para que se possa ter certeza de qual é o grau de fidelidade, ou seja, se os tubarões voltam sempre para a mesma área para ter os filhotes (embora isso seja aceitável e aconteça por lógica), precisaria haver outro método de pesquisa, o que, por questão de financiamento, a gente ainda não tem, que consistiria em marcar para observação as fêmeas e os adultos machos que se aproximam da costa, para ver se eles aparecem novamente no ano seguinte. Esse seria um procedimento relativamente simples, mas envolve uma logística complicada, que no Brasil nem sempre é possível fazer. Existe ainda outro método mais complicado em termos de financiamento, que é colocar no tubarão um radiotransmissor e depois acompanhá-lo através de um radiorreceptor instalado no meio ambiente. Quando o animal chegasse perto desse radiorreceptor, a informação seria ser gerada por satélite. Embora seja uma tecnologia muito avançada, talvez nós consigamos utilizá-la no Brasil a curto prazo. Na verdade, o equipamento já foi usado por aqui em um trabalho realizado em Fernando de Noronha, que a propósito sugere a existência de um “berçário” naquela região. O volume de informações obtidas não foi adequado, pelo menos se comparado com esse trabalho recente que nós fizemos aqui em São Paulo.

Os tubarões atacam os surfistas porque os confundem com focas ou leões-marinhos? E os banhistas em geral também podem ser atacados?
Com relação à primeira pergunta, isso nem sempre é verdade. Essa idéia surgiu nos EUA e foi transmitida para várias outras nações, não só para o Brasil. Os norte-americanos levantaram essa hipótese quando estavam estudando um modelo que envolve o tubarão-branco, as focas e os surfistas. Aqui no Brasil praticamente não há tubarões-brancos e focas, portanto, nem sempre é possível estabelecer o mesmo parâmetro. É difícil comprovar essa história de que os tubarões atacam porque confundem os surfistas com focas ou leões-marinhos.

A respeito dos ataques aos banhistas, de vinte anos para cá, os surfistas passaram de fato a serem as principais vítimas de tubarões, pois o esporte praticado por eles se difundiu. Contudo, mesmo antes de o surfe se espalhar pelo mundo todo, os banhistas eram as presas preferenciais, e continuam sendo, até porque eles e os surfistas ocupam praticamente a mesma região costeira. Estes ficam um pouco mais no fundo, e isso aumenta a chance de sofrer ataques. No entanto, os tubarões podem chegar à área onde os banhistas ficam, tanto que foram registrados vários ataques nessas regiões, em Recife e pelo resto do mundo.

Existem algumas espécies de tubarões que estão ameaçadas de extinção em decorrência do interesse de grandes indústrias em comercializar as nadadeiras desses animais. Na sua opinião, quais medidas devem ser tomadas para evitar que isso aconteça?
A extinção de várias espécies de tubarão por conta da pesca industrial para se retirarem as nadadeiras é um problema muito sério, e a solução para ele não é simples, pois envolve política internacional e adoção de medidas rigorosas no sentido de fiscalizar as embarcações de grande porte que fazem isso. O problema é que aplicar esse tipo de medida é algo muito complicado, uma vez que o mercado internacional de nadadeiras de tubarões é muito forte e tem um apelo econômico bastante grande. Então, politicamente falando, é uma ação complicada. Eu acho que se deveria educar o povo, fazendo com que ele entendesse que os tubarões são animais importantes e devem ser preservados, pois são fundamentais para o ecossistema e, a partir daí, começar a criar uma idéia nova nas pessoas, para que elas pressionem as autoridades competentes a implementar medidas que resolvam esse problema.
http://www.aprendebrasil.com.br/pesquisa/respostadisci.asp?id=612&pg=1&img=21

Por Guilherme Prendin

Agentes Ambientais Voluntários


Ibama do Amazonas capacitou mais de mil Agentes Ambientais Voluntários



Atualmente, são 1.269 Agentes Ambientais Voluntários que colaboram com o Ibama em atividades de proteção e conservação ambiental no Amazonas. A Coordenadora Estadual do Programa, Anete Amâncio, informou que no período de 2003 a 2006 foram realizados 35 Cursos com vistas à formação de novos Agentes Voluntários e aperfeiçoamento dos já existentes.




Durante o curso, que dura em média 45 horas, populações tradicionais discutem seus direitos e deveres e a importância de consolidar uma cultura de participação e organização social que as impulsione para o desenvolvimento de projetos de melhoria da qualidade de vida, associada à conservação ambiental.






Ao final, todos os alunos recebem o certificado de participação, mas o credenciamento como Agente Ambiental Voluntário só é feito para aqueles que vão atuar diretamente com os problemas ambientais de sua região. Para Amâncio, “o programa no Amazonas tem proporcionado a discussão sobre a inclusão social através do desenvolvimento sustentável.”





Só em 2006, a Superintendência do Ibama, no Amazonas, capacitou 453 Agentes Ambientais Voluntários em Unidades de Conservação de uso sustentável.


A coordenadora esclarece que este resultado só foi possível graças ao apoio do Superintendente do Ibama no Amazonas, professor Henrique Pereira, que acreditou nos Agentes Ambientais Voluntários e elegeu o programa como uma das prioridades de sua gestão.

Outro fator de grande importância foi a parceria com o Ministério Público que, além de doar um data show para o projeto, viabilizou a capacitação de novos AAV’s.

O histórico do Ambientalismo

http://www.ibama.gov.br

O histórico do ambientalismo tem seu marco referencial, de forma mais efetiva, nos movimentos de contra cultura da década de 601, que acaba se institucionalizando a partir da Conferência tem seu marco referencial, de forma mais efetiva, nos movimentos de contra cultura da década de 601, que acaba se institucionalizando a partir da Conferência
tem seu marco referencial, de forma mais efetiva, nos movimentos de contra cultura da década de 601, que acaba se institucionalizando a partir da Conferência de Estocolmo de 1972, quando o Brasil foi signatário daquelas históricas deliberações.
A educação ambiental surge Brasil antes de sua institucionalização, em artigos, revistas e movimentos de caráter conservacionista, ainda no século XIX. Na década de 70 emerge um ambientalismo associado às lutas pelas liberdades democráticas, de professores e estudantes em algumas escolas, instituições civis e também do estado.
A institucionalização da Política Nacional de Meio Ambiente bem como da Educação Ambiental no Brasil inicia-se com a criação da Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA), em 1973, vinculada ao Ministério do Interior. Dentre suas atribuições estava o "esclarecimento e a educação do povo brasileiro para o uso adequado dos recursos naturais, tendo em vista a conservação do meio ambiente".
A SEMA criou uma Coordenadoria de Comunicação Social e Educação Ambiental, vinculado ao Gabinete da Presidência, e a equipe de Educação Ambiental da SEMA, através do Programa Nossa Natureza e com recursos do Programa Nacional de Meio Ambiente – PNMA, desenvolveram ações precursoras de Educação Ambiental, ainda hoje avançadas para o contexto de nossa política.
Dentre essas ações destacamos os Seminários Universidade e Meio Ambiente (onde estiver grifado fazer LINK com publicações IBAMA); OS Cursos de Especialização com carga horária de 600 horas, tendo sido realizados 3 cursos com a UnB e 3 cursos com a UFMT; a Rede de Materiais Educativos, hoje com um acervo de mais de 400 títulos de vídeos no CINIA/IBAMA; a proposta de Inserção da Dimensão Ambiental nos Currículos Escolares da Região Norte, dentre outras ações onde relevamos a contribuição do grupo, enquanto proposta do Brasil à Conferência de Tbilisi sobre educação ambiental.
Em agosto de 1981 é instituída a Lei 6.938 (reeditada pela Lei 8.028 de 12-04-90), que estabelece a inclusão da educação ambiental em todos os níveis de ensino, inclusive na educação não-formal ("educação na comunidade"), com o objetivo de "capacitá-la para a participação ativa na defesa do meio ambiente".O Ibama é criado pela lei 7.735 de 1989 pela fusão do IBDF, SUDEP, SUDHEVIA E SEMA.
Em sua estrutura regimental é criada a Divisão de Educação Ambiental - DIED, vinculada à Diretoria de Incentivo à Pesquisa e Divulgação Técnico Científica - DIRPED. Em 1990 é criado um Grupo de Trabalho na Divisão de Educação Ambiental para a elaboração das Diretrizes da Educação Ambiental do Ibama. Em 1991, incorpora-se à equipe de educadores do IBAMA educadores que foram redistribuídos da extinta Fundação Nacional Pró-Memória, trazendo elementos novos de uma experiência de educação popular o Projeto Interação entre Educação Básica e Contextos Culturais2.
Neste mesmo ano é publicado o documento de Diretrizes das ações de Educação Ambiental do IBAMA, com três linhas de ação: Capacitação; instrumentos e metodologias e ações educativas, estabelecendo referências de Bases Conceituais, Critérios para Operacionalização e Princípios de Operacionalização, derivado do trabalho iniciado pelo GT em 1990 e incorporando referências do Projeto Interação.
No ano de 1992 é criado o Ministério do Meio Ambiente. Em julho do mesmo ano são instituídos pela Portaria 077 da Presidência do IBAMA, os Núcleos de Educação Ambiental (NEAs) do Ibama em todas as Superintendências Estaduais, visando operacionalizar as ações educativas no processo de gestão ambiental na esfera estadual. Ainda neste ano os projetos idealizados pela equipe da SEMA, financiados pelo PNMA, começam a ser revistos e operacionalizados pelos educadores da DIED. Foi realizado o 5º e último Seminário Universidade e Meio Ambiente na UFMG em Belo Horizonte, com o tema: “A Rio 92 e a nova ordem internacional”3.No ano seguinte, em 1993, a equipe da Divisão de Educação Ambiental do Ibama assessora o dep. Fábio Feldman na elaboração do projeto de Lei que regulamentaria o inciso VI do Art. 225 da Constituição Brasileira fazendo instituir a Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA. Ainda em 1993 é realizado o I Encontro Nacional dos NEAs e são implementados os Projetos do PNMA referentes à Rede de Materiais Educativos e à Inserção da Dimensão Ambiental nos Currículos Escolares de 1º e 2° Graus da Região Norte4, ação esta responsável pela criação nos estados da Amazônia Legal das Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental - CIEAs.
Em 1994 a proposta orçamentária referente a 95 previu um volume de recursos que possibilitou pela primeira vez a instauração do processo de planejamento anual da Educação Ambiental no Ibama. Foram definidas dotações para cada NEA e houve a elaboração de projetos de educação ambiental por cada um deles, com concepção processual e que visavam à criação de uma comunidade de aprendizagem formada por educadores profissionais, retomando a idéia fundante dos NEAs.
No mesmo ano, por solicitação do ministro Henrique Brandão Cavalcante, foi instituído um Grupo de Trabalho com representantes de técnicos da Divisão de Educação Ambiental do IBAMA e da Coordenação de Educação Ambiental do MEC, com o propósito de elabora o anteprojeto do PRONEA.
A proposta apresentada centrava suas ações em três Diretrizes Básicas de Capacitação, Instrumentos e Metodologias e Ações Educativas, prevendo a realização a cada 2 anos do Conferencia Nacional do Meio Ambiente, intercalando pelas Conferências bi-anuais de Educação Ambiental, e chegou-se a realizar o 1ª Conferência Nacional de Educação Ambiental em 1997 pelos 20 anos de Tbilisi. A proposta original apresentada ao MMA foi reformulada no âmbito do Gabinete do Ministério do Meio Ambiente, onde não tínhamos governabilidade sobre as decisões.Em 1995 o Presidente da República aprova a Exposição de Motivos que institui o PRONEA.
A Divisão de Educação Ambiental, após consultar os NEAs, elabora o documento "Diretrizes para a Operacionlização do PRONEA" na esfera do Ibama.No Plano Plurianual 96-99 a Educação Ambiental é contemplada como uma das ações do PPA, avançando mais um paço na institucionalização da Educação Ambiental enquanto política pública.Foi instalada a Câmara Técnica de Educação Ambiental no CONAMA, cuja relatoria é assumida pelo Ibama e a presidência pelo MEC. É realizado o II Encontro dos Coordenadores dos NEAs para avaliar as ações do ano corrente e planejar o próximo ano, criando critérios para avaliação das propostas dos NEAs.
Cria-se um grupo de trabalho integrado por um representante eleito de cada região e técnicos da DIED para analisar, emitir pareceres e aprovar os Projetos anuais dos NEAs.Em 1997 a Divisão de Educação Ambiental assume a responsabilidade de organizar e coordenar as mesas sobre Educação no Processo de Gestão Ambiental da I CNEA. É realizado o III Encontro de Coordenadores dos NEAs.
Neste ano os primeiros 2 cursos de Introdução à Educação no Processo de Gestão Ambiental são ministrados, criando-se o critério de capacitação dos técnicos dos NEAs para atuarem como educadores do IBAMA, estabelecendo-se a meta de capacitar todos os técnicos dos NEAs e pelo menos um educador em cada unidade descentralizada.
Ainda em 1997 foi instituído o Grupo de Acompanhamento Técnico para prestar assessoria aos projetos dos NEAS e foram selecionados dentre o corpo dos educadores do IBAMA aqueles mais experientes para este fim.
Em 1998 a Presidência do Ibama cria 12 Programas Prioritários, sendo um deles a de Educação Ambiental e Divulgação Técnico Científica - PEA. Os recursos previstos no Orçamento da União para Educação Ambiental atingem um milhão de reais. Realiza-se um Encontro Extraordinário dos Coordenadores dos NEAs para definir estratégias em virtude do contingenciamento de verbas do orçamento.
É realizado o IV Encontro dos Coordenadores de NEAs.Em 1999 a equipe do PEA assessora o MMA na elaboração do programa de EA para o PPA 2000-2003. Uma equipe de EA com integrantes da Sede e do NEA de Sergipe acompanham o desenvolvimento do programa de EA proposto pela Petrobrás para atender ao condicionante para o Licenciamento de Poços de Petróleo no litoral sergipano.Em 2000 é realizado em Brasília o V Encontro Anual de Planejamento de Educação Ambiental, através da DIGET/DEDIC.
A equipe de EA do Ibama passa a executar ações do PPA nos Programas Educação Ambiental e Amazônia Sustentável.Em 2002 foi criada a Coordenação Geral de Educação Ambiental - CGEAM na nova estrutura organizacional do Ibama, fruto da reforma institucional.
A equipe da CGEAM foi incumbida de elaborar o Projeto Político-Pedagógico para o Curso de Formação dos novos Analistas Ambientais (320h), nos termos do Edital do 1º Concurso Público do IBAMA5, sendo que a proposta não foi implementada nos termos previstos. Tem início a experiência com Gestão Participativa em Unidades de Conservação na APA de Jurubatiba/RJ.No ano de 2003 foram realizados dois Cursos - XVI e XVII - de Introdução à Educação no Processo de Gestão Ambiental para 80 novos Analistas Ambientais do Ibama.
No mesmo ano a CGEAM participou no curso de formação de novos Analistas do Ibama com o módulo "Fundamentos de Gestão Ambiental Pública", com duração de 40 horas/aula. Além desses eventos a Coordenação Geral de Educação Ambiental integrou a coordenação da Conferência Nacional de Meio Ambiente e os NEAs participaram na organização e na realização das Pré-Conferências Estaduais.Em 2004 foram realizadas oficinas de planejamento em 25 Estados, para Elaboração do Plano de Ação da CGEAM. Devido ao contingenciamento de recursos, os NEAs não puderam executar seus projetos.
Em 2005 foi publicado o Plano de Ação da Coordenação Geral de Educação Ambiental - Núcleos de Educação Ambiental das Gerências Executivas. Devido ao contingenciamento de recursos, o Plano de Ação não pôde ser executado.Em 2006 é criada a Diretoria de Desenvolvimento Socioambiental - DISAM pelo Decreto 5.718/2006, da qual a CGEAM passou a fazer parte. A CGEAM participa do V Congresso Ibero-Americano de Educação Ambiental, em Joinville, Santa Catarina.Ao longo desse período houve vários cursos, eventos e publicações da Coordenação Geral de Educação Ambiental. Clique aqui para visualizá-los.

Defendas as Baleias

http://www.whales.greenpeace.org/br Clique aqui e ajude-nos a defender as baleias

WWF-Brasil

http://www.wwf.org.br Clique aqui e descubra como a WWF-Brasil cuida do ambiente onde o bicho vive. O Bicho-homem