Chat Planeta terra é a nossa Casa

15 de outubro de 2008

Marina Silva



A ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva afirmou hoje (14) que não acredita em políticas paternalistas de preservação, mas que deve partir de toda a sociedade a responsabilidade em defender um modelo econômico sustentável.



A senadora participou do seminário Conexões Sustentáveis:


São Paulo-Amazônia, na capital paulista.


Marina Silva falou sobre suas expectativas com relação a futuras ações para garantir o desenvolvimento econômico sustentável, a partir dos recursos da Amazônia.
Segundo a senadora, fosse há 50 anos, também estaríamos discutindo a preservação da Mata Atlântica, mas isso não chegou a acontecer porque, à época, a terra nua pra o cultivo era a única solução para a sociedade.


"Viemos de um processo de erros e acertos, e assim produzimos conhecimento e nos relacionamos com o desconhecido. Porém podemos prevenir erros futuros com base na aprendizagem já alcançada", disse Marina, em referência aos avanços em políticas ambientais conquistadas durante sua liderança na pasta de meio ambiente do atual governo federal.

"O Estado deve criar um patamar mínimo de estruturas, e minha atuação do Ministério foi nesse sentido", afirmou Marina, dando como exemplo a criação do Documento de Origem Florestal (DOF), que substituiu à antiga Autorização de Transporte de Produto Florestal (ATPF), que era feita em papel e não tinha condições efetivas de controle da procedência da madeira. Ela ainda destacou a aposta da sua antiga gestão na importância de se detectar o desmatamento em tempo real para que toda a sociedade passasse a fiscalizar a destruição da floresta.

"Nosso papel enquanto sociedade não é de apenas eleger políticos. Devemos e podemos também eleger processos transparentes para orientar nossas vidas e nosso fazer, como a compra de madeireira com a documentação correta, até que tenhamos produto certificado para todos e a escolha do grão produzido da forma correta", concluiu Marina.

Para a ex-ministra, os seguintes vetores devem ser observados para uma queda do desmate: ordenamento territorial e fundiário, a partir de controle do Estado, Serviço Florestal Brasileiro e gestão de florestas públicas que leve em conta um saber horizontal sobre o meio ambiente e uma parceria ampla com a sociedade. "É importante evitar atividades ilegais, mas também incentivar outras formas de produção sustentável", destacou.

Nenhum comentário:

Defendas as Baleias

http://www.whales.greenpeace.org/br Clique aqui e ajude-nos a defender as baleias

WWF-Brasil

http://www.wwf.org.br Clique aqui e descubra como a WWF-Brasil cuida do ambiente onde o bicho vive. O Bicho-homem